O uptime é um assunto bastante comum e importante no dia a dia das atividades da área da Tecnologia da Informação.

Antes de entrarmos nos detalhes a esse respeito, é importante uma análise sobre alguns números que precisam ser conhecidos.

De acordo com o estudo apresentado no Digital 2024: Brazil, um trabalho realizado pela Datareportal, dos 8,08 bilhões de pessoas no mundo, 64,4% utilizam a internet.

No Brasil, esse índice é ainda mais significativo, pois, da população de 217 milhões de pessoas, 86,6% está conectada na rede mundial de computadores.

Diante dessa realidade, torna-se bastante fácil compreender que uma empresa para alcançar o sucesso atualmente precisa estar conectada e, mais do que isso, estar disponível, oferecer serviços e informações para os seus clientes, fornecedores, parceiros de negócios, colaboradores e sociedade, tudo isso através dos canais digitais.

Retornando ao assunto em pauta, essa condição está associada ao tempo de disponibilidade dos sites e aplicativos na internet, portanto, aí entra o uptime oferecido aos usuários que necessitam ou desejam acessar alguma informação!

O que é o uptime?

De uma maneira bastante simples, pode-se dizer que uptime é o tempo em que um site permanece disponível, o que significa: operando normalmente e sem problemas de queda do servidor.

Esse site pode ser:

• institucional da empresa,
• portal da corporação,
• e-commerce,
• intranet,
• plataforma de ensino à distância,
• marketplace,
• serviços governamentais,
• sistema de gestão da sua organização, etc.

Um baixo uptime significa que sua empresa sofre constantemente com quedas e interrupções, portanto, fica indisponível para o seu público em função de problemas que fazem com que os seus aplicativos não possam ser acessados.

Como resultado: insatisfação dos usuários, danos a marca e imagem da empresa, e prejuízos que poderiam ter sido evitados.

Como o uptime é mensurado?

Nos dias atuais, as empresas, instituições e órgãos governamentais utilizam cada vez mais os seus sistemas de gestão na nuvem, ou seja, possibilitando que usuários remotos e com autorização de acesso possam acessá-los de qualquer lugar do mundo e em qualquer horário.

Além disso, serviços de suporte, assistência técnica, financeiros e loja virtual estão disponíveis, facilitando a vida das pessoas e oportunizando grandes negócios para as empresas.

Todas essas vantagens só são possíveis quando o uptime dos negócios apresenta os resultados desejados.

A medição é realizada através da apresentação do percentual do uptime, então, quando se diz que o percentual foi de 90% no mês de abril, significa que o seu site esteve “fora do ar” durante 10% dos 30 dias, portanto, durante 3 dias ou 72 horas sua empresa esteve offline.

Os impactos do uptime para os negócios

Um bom índice de uptime é essencial para o sucesso dos negócios, uma vez que a estabilidade afasta os clientes e causa uma má impressão aos usuários que estão tentando buscar por alguma informação.

Para se ter ideia da situação, no ano de 2022 um problema no e-commerce das Lojas Americanas causou um prejuízo que ultrapassou R$ 325 milhões. Foram 72 horas fora do ar após a empresa ter sofrido um ataque de hackers.

Isso significa que é preciso buscar por soluções que possam garantir índices que alcancem 99,99%, uma possibilidade verdadeira quando o provedor contratado oferece alta disponibilidade em função dos múltiplos links de operadoras distintas.

Como se observa, os efeitos do uptime nos negócios são grandes, causando impactos positivos quando boas escolhas são feitas, assim como podem causar problemas nos casos onde a indisponibilidade de sites e aplicativos são comuns.

A partir do entendimento desse assunto, aproveite para se informar também sobre servidor local e servidor em cloud: entenda as diferenças!

(Imagens: divulgação)