O código aberto ou open source é um software cujo programa fonte fica disponibilizado publicamente para qualquer pessoa que queira utilizá-lo.

Um desenvolvedor, por exemplo, pode, a partir desse programa, aprimorar ainda mais as funcionalidades existentes e melhorar os resultados para os quais esse código foi projetado.

Trata-se, portanto, de um modelo de desenvolvimento baseado na colaboração, quando, sem qualquer custo para quem o utiliza, outros profissionais do setor podem incrementar as operações e melhorar significativamente o produto inicial.

Essa situação também existe para os roteadores que podem ser personalizados da maneira mais apropriada para atender as mais diversas demandas.

Neste post, apresentaremos o código aberto nos roteadores, uma oportunidade que garante mais liberdade e controle para as redes de computadores. Continue a leitura e confira detalhes!

O roteador de código aberto

O roteador é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre as redes, portanto, trata-se de um equipamento que escolhe os melhores caminhos a serem tomados para viabilizar o envio e possibilitar a integração através da internet.

Esse hardware possui um software de gerenciamento que normalmente é desenvolvido pelo fabricante e não abre a oportunidade para alterações.

Diante disso, não há possibilidade de modificações; se alguma demanda não for atendida, a única alternativa será substituir o equipamento por outro que atenda às necessidades da rede.

No caso de roteadores de código aberto, essa situação se modifica inteiramente, pois conforme vimos é perfeitamente possível que mudanças sejam realizadas no software, ou seja, a flexibilidade é o ponto alto dessa alternativa.

Como o código aberto transforma a experiência com roteadores?

Um roteador de código aberto possibilita uma liberdade inexistente nos sistemas tradicionais.

Isso porque se torna possível a personalização do equipamento, onde as seguintes vantagens são observadas:

• maior controle sobre a rede,
• atualizações constantes podem ser realizadas,
• melhorias em segurançae desempenho podem ser aplicadas.

As possibilidades permitem que mudanças significativas possam ser desenvolvidas, viabilizando correções, melhorando rotinas e personalizando o roteador de maneira a atender as necessidades específicas de uma rede ou empresa.

Essa prática significa independência da empresa fabricante, já que atualizações de firmware, por exemplo, podem ser realizadas por desenvolvedores ou comunidades que trabalham em conjunto para a melhoria das funcionalidades do equipamento.

Inovações e curiosidades sobre roteadores com código aberto

Atualmente, já se encontram disponíveis no mercado excelentes roteadores com código aberto.

Esses equipamentos vêm sendo desenvolvidos e disponibilizados para atender as mais diversas tecnologias e possibilidades, como no caso do OpenWrt One.

Como diferencial, o projeto disponibiliza o código para que organizações e grupos de usuários possam realizar as modificações necessárias, viabilizando e atendendo as mais diferentes necessidades.

Além disso, esses equipamentos são viáveis financeiramente, oferecendo recursos como:

• compatibilidade com Wi-Fi 6 de banda dupla,
• uma porta Ethernet de 1 gigabit,
• uma porta Ethernet de 2,5 gigabits,
• chave de seleção para alternância entre memórias FlashNAND e NOR.

Tudo isso acompanhado de suporte a múltiplos protocolos.

Portanto, trata-se de disponibilizar diversos recursos para desenvolvedores e entusiastas do segmento, além, é claro, da comunidade ativa que impulsiona melhorias constantes para essa tecnologia.

Como se pode observar, atualmente existem opções viáveis que contribuem para a flexibilidade das soluções. Por isso, vale a pena avaliar esse assunto e, quem sabe, optar por roteadores que ofereçam código aberto.

Outra dica interessante que vale a pena você conhecer está em nosso post que apresenta o seguinte tema: mais velocidade, menos falhas: por que investir em load balance?

(Imagens: divulgação)