Snapshot e backup: principais diferenças e utilizações
A segurança dos dados é uma prioridade das equipes de Tecnologia da Informação. Para isso, pode-se utilizar duas ferramentas que colaboram efetivamente com esse objetivo: o snapshot e o backup.
São soluções diferenciadas que precisam fazer parte do dia a dia de qualquer operação, afinal de contas, não são poucos os problemas envolvendo crimes e invasões de servidores.
Além disso, é preciso considerar:
- panes,
- arquivos corrompidos,
- exclusões acidentais,
- catástrofes.
Para se ter ideia do problema, segundo um relatório desenvolvido pela Allianz Global Corporate & Speciality (AGCS), os ataques de ransomware são os responsáveis pelas mais caras indenizações de seguros cibernéticos, no entanto, os erros humanos e problemas técnicos são a maioria dos sinistros registrada.
A seguradora internacional, avaliando 1.736 sinistros de seguros na área de dados, calculou prejuízos na ordem de 660 milhões de euros entre 2015 e 2020.
Neste post, apresentamos o snapshot e backup, duas ferramentas que colaboram na diminuição desses problemas e garantem qualidade aos processos de segurança dos dados da sua empresa. Continue lendo e saiba mais a respeito!
O que é snapshot e como funciona?
Snapshot em inglês significa instantâneo, ou seja, no caso de TI é o registro da situação de um arquivo, aplicação ou sistema em algum momento.
Pode-se também definir como uma cópia virtual dos dados armazenados em um servidor (físico ou virtual), pois, registra os metadados (pontos de referência), contendo informações sobre os conteúdos gravados em um disco, por exemplo.
Uma característica dessa ferramenta é que a cópia virtual é realizada no próprio local onde os dados estão armazenados, o que pode ser um problema nos casos em que um disco for fisicamente danificado ou criptografado.
Porém, é a maneira mais rápida para se fazer uma cópia, bem como para recuperar as informações perdidas.
Como se relaciona com backup?
Como apresentado, o snapshot não é exatamente um backup, pois, esse último normalmente é uma cópia completa dos dados em ambientes externos ao local de onde é realizado.
O recomendado é que os backups sejam realizados em número de três, onde:
- duas cópias sejam feitas em mídias diferentes,
- uma outra fora do servidor, preferencialmente na nuvem.
Já o snapshot é realizado de forma diferente, onde, na captura inicial, salvam-se os dados dos arquivos originais ou primários.
A partir daí, os outros processos salvam apenas as modificações realizadas.
Quais as vantagens?
Podemos afirmar que os dois modelos se completam, pois, no snapshot:
- a restauração dos dados é muito rápida,
- a criação é instantânea,
- diversas capturas podem ser realizadas ao mesmo tempo,
- é possível agendar capturas a cada hora,
- o consumo de armazenamento é baixo, pois são salvos apenas metadados.
Apesar de tantas vantagens, o backup não pode deixar de ser realizado, pois, conforme já mencionado, um problema mais sério pode comprometer inclusive o snapshot, portanto, vale adotar um cronograma para a realização dos dois processos.
Também é importante lembrar que o snapshot é deletado a cada 48 horas, portanto, é uma ferramenta que pode ser utilizada com bastante frequência, combinando com os backups que, normalmente, são realizados uma vez por dia.
Sendo assim, nos casos em se precise retornar algum serviço à condição anterior, a ferramenta conhecida por instantânea é a melhor opção, enquanto que as cópias mais demoradas são utilizadas em casos de maior gravidade.
Agora que você conhece mais sobre esse importante assunto, continue conosco e leia nosso post que apresenta o Saas: como funciona?
(Imagens: divulgação)