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Open Banking: conheça o novo modelo financeiro

O Open Banking já está sendo implantado em nosso país. Seguindo o exemplo de outros locais que o adotaram, essa implantação permite:

  • aumentar a concorrência entre as instituições financeiras,
  • facilitar e desburocratizar as operações para os correntistas, quando há a contratação de produtos em outras instituições, 
  • possibilitar a criação de novos produtos financeiros para a população,
  • baixar os custos das operações bancárias.

Esse modelo surgiu no Reino Unido, em 2018, e atualmente vem sendo implantado na Austrália e Índia.

Já os Estados Unidos, a Rússia e o Canadá estão na fase de estudos para incorporarem essa solução aos seus sistemas financeiros.

Neste post, apresentaremos o Open Banking e detalhes de como esse modelo financeiro pode colaborar e facilitar a vida das pessoas. Continue lendo e saiba mais a esse respeito!

O que é Open Banking?

O Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias. Ele permite que, a partir da autorização do correntista, os dados e histórico sejam compartilhados entre os bancos participantes.

Isso permite que as pessoas físicas e jurídicas tenham acesso a produtos de outras instituições financeiras, onde o processo de análise de documentos e liberação de crédito seja facilitado, porque as informações estarão previamente disponíveis.

Todas as instituições financeiras classificadas como S1 e S2, pelo Banco Central, terão a obrigação de participarem desse modelo.

S1 são os bancos que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB, ou atividade internacional relevante.

S2 são aquelas que possuem entre 1% e 10% do PIB.

Outras instituições financeiras, que não façam parte do S1 e S2, podem escolher entre participar ou não desse novo modelo.

Como funciona?

O Open Banking já está em fase de implantação no Brasil, onde foi dividido em 4 fases:

Fase 1

A fase 1 teve início em 1º de fevereiro de 2021, seu objetivo é permitir que as instituições financeiras disponibilizem ao público informações sobre os produtos e serviços que oferecem, além dos seus canais de comunicação.

Essa ação possibilita que as pessoas possam comparar tarifas bancárias, tipos de contas e cartões de crédito.

Fase 2

A fase 2, iniciada em 13 de agosto de 2021, possibilita que os clientes que tiverem interesse autorizem o compartilhamento de seus dados com outras instituições financeiras.

Essa ação permite que outros bancos possam oferecer produtos e serviços voltados ao perfil do cliente, através de soluções com custos menores, agilidade e diferenciais que julguem interessante.

Fase 3

A fase 3 tem o seu início em 29 de outubro de 2021, quando a integração de serviços a partir das transações de pagamento, a começar pelo Pix, serão implantadas.

Essa fase permitirá que o usuário possa iniciar a transação a partir do WhatsApp, por exemplo. 

Também será iniciado o processo de compartilhamento do histórico de informações financeiras dos clientes, das diversas instituições.

Fase 4

Por fim, a fase 4, que será iniciada em 15 de dezembro de 2021, possibilitará o compartilhamento de dados de serviços relacionados a:

  • câmbio,
  • credenciamento,
  • seguro,
  • investimento,
  • previdência,
  • conta salário.

Quais são os benefícios do Open Banking?

Os clientes que concordarem em compartilhar seus dados entre as instituições financeiras terão facilidades em receber propostas e conhecer detalhes dos serviços prestados pelos bancos.

O Open Banking possibilita diversos benefícios à sociedade, onde se destacam:

  • novos modelos de negócios financeiros,
  • inclusão de segmentos que não estão assistidos pelo modelo tradicional,
  • o consumidor é o centro e objetivo das instituições financeiras,
  • maior transparência nas transações,
  • portabilidade de relacionamentos entre as instituições,
  • melhora do controle sobre as finanças.

O Open Banking oferece a possibilidade do correntista localizar melhores serviços, com custos e tarifas mais atraentes, segurança e conforme a sua necessidade.

Portanto, abre oportunidades que até então eram difíceis de serem localizadas, utilizando-se as vias normais.

Agora que você sabe o que está vindo por aí, leia também nosso post que apresenta o DPO: profissional essencial em tempos de LGPD!

(Imagens: divulgação)

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