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Entenda o que é repatriação em nuvem

A repatriação em nuvem é um tema que vem ganhando espaço e sendo debatido por especialistas em todo o mundo.

Embora a nuvem pública tenha sido uma excelente escolha para o armazenamento e processamento de dados por um longo período, com todas as suas vantagens, há cenários em que uma solução de ambiente privado ou híbrido se revela mais adequada.

O sucesso das soluções em nuvem é inquestionável em todo o mundo, especialmente no Brasil. Um estudo da Associação das Empresas de TIC e de Tecnologias Digitais (Brasscom) e IDC confirma essa tendência, projetando um crescimento anual de 15% entre 2025 e 2028, com o mercado atingindo a marca de R$ 331,9 bilhões.

Com a crescente necessidade de aprimoramento das soluções por parte das empresas, a repatriação em nuvem tem crescido como alternativa para uma parcela específica dos workloads, principalmente aqueles que não se beneficiam do modelo de nuvem pública.

Esse movimento ganha força principalmente por fatores como custo imprevisível, performance inconsistente, dependência de fornecedor e necessidades específicas de processamento. Privacidade e soberania de dados também influenciam, mas não são os principais motivadores.

Neste post, apresentaremos detalhes a esse respeito, portanto, vale a pena continuar a leitura e saber o que está acontecendo na cloud computing!

A repatriação em nuvem

A repatriação em nuvem é o processo de trazer workloads que estavam na nuvem pública de volta para infraestrutura própria da empresa, seja datacenter interno, colocation ou edge local. A partir disso, a operação pode ou não evoluir para um modelo híbrido.

A adoção massiva de nuvem pública começou a ganhar força a partir da década de 2010, quando os primeiros serviços de IaaS e PaaS amadureceram.

Com o crescimento dessa realidade no ambiente corporativo, novas situações surgiram. A necessidade de aprimorar a performance, reduzir custos e garantir a segurança das informações passou a motivar muitas empresas a adotar a repatriação em nuvem.

Por que a repatriação em nuvem tem ganhado atenção?

A repatriação em nuvem permite que empresas contem com a expertise de datacenters e, ao mesmo tempo, usufruir de uma estrutura personalizada e única em determinados aplicativos.

Para atingir esse objetivo, tem sido comum a migração de certas aplicações para uma nuvem privada. Dessa forma, a realidade de muitas organizações se transforma em ambientes híbridos.

Em alguns cenários específicos, como aplicações altamente sensíveis a latência ou cargas intensivas de I/O, repatriar pode melhorar o desempenho. Não é uma regra universal, mas uma resposta a workloads que exigem proximidade física e maior controle da infraestrutura.

Mais do que isso, a preocupação com a segurança e a necessidade de um controle sobre dados críticos também vem contribuindo para essa decisão, portanto, o modelo ideal é aquele que atende as demandas e estratégias de cada operação.

Vale a pena repatriar?

A repatriação em nuvem é uma ação que precisa ser avaliada de maneira criteriosa pelas empresas, uma vez que existem cenários que apontam para essa solução.

É possível atingir a redução de custos com cloud computing, no entanto, isso exige uma análise detalhada. O modelo de cobrança pay-as-you-go (pague pelo uso variável), por exemplo, nem sempre é a escolha mais vantajosa, especialmente em cenários com alta volatilidade de tráfego.

Alguns requisitos de compliance podem exigir maior controle sobre dados e infraestrutura, e isso pode ser atendido tanto em nuvens soberanas quanto em ambientes próprios. A repatriação é uma alternativa quando a empresa precisa assumir diretamente essa responsabilidade.

Tecnicamente, a repatriação em nuvem é importante a partir do momento em que se percebe um aumento na latência de rede, causado pela distância física ou pela dinâmica da nuvem pública, impactando aplicações sensíveis a tempo de resposta.

Por fim, a maior governança de dados ocorre a partir da adoção de soluções em nuvens privadas ou em soluções híbridas, quando se permite desenvolver estratégias que atendam aos desejos e necessidades da empresa.

Todos esses pontos precisam ser bem avaliados antes da tomada de decisão, portanto, não se deve ignorar a possibilidade da repatriação em nuvem, mas são necessários cuidados para que se alcance um formato que atenda a todas as necessidades da corporação.

Deseja conhecer mais detalhes sobre esse assunto? Leia nosso post que apresenta input/output: como entender e otimizar a performance de I/O em nuvem!

(Imagens: divulgação)

 

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